A ansiedade não escolhe suas vítimas. Ela chega tanto para o executivo, com difíceis decisões a tomar, como para a criança, antes de uma prova do colégio. Ela surge para um médico, diante de um caso de vida ou morte, e para a noiva, no dia do casamento.
Aprendemos a conviver com a ansiedade como se fosse algo natural. Porém, ela é um sinal de emergência. Quanto mais acionarmos o botão do pânico, menos conseguiremos diferenciar o estado de desespero da condição de normalidade. Quando a ansiedade se transforma em crise, pode até afetar nossa saúde, com sintomas de palpitação, calafrios, suor, tremor, falta de ar, desmaio e dor no peito.
A ansiedade não acaba com as incertezas da vida, mas atrapalha a maneira como as encaramos. Ela não ajuda em nada, mas pode nos prejudicar seriamente. Ela não resolve os problemas, mas nos bloqueia para enfrentá-los.
O pior de tudo é que achamos que, se tivermos Jesus, a inquietação passará. No entanto, Marta recebeu a visita de Jesus em sua casa e ainda assim conseguiu ficar inquieta e preocupada! Isso demonstra que a ansiedade é uma escolha. Marta ficou ansiosa com as muitas tarefas a fazer. Maria escolheu descansar aos pés de Jesus.
Pode parecer que não, mas somos capazes de decidir se, diante das adversidades, iremos manter a paz ou ficar agitados. Jesus disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”. Em outras palavras, ele estava dizendo: “Não permitam que seus corações fiquem atribulados, mas coloquem sua fé em ação!”. Ficamos ansiosos quando saímos da posição de fé e entramos na seara da incredulidade. Cabe a nós retornar rapidamente à fé.
Provérbios 12:25 diz que “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra.”. Podemos deixar a ansiedade nos abater ou abater a ansiedade! Minha oração é que esse devocional seja essa boa palavra que trará alegria ao seu coração e o ajudará a escolher a paz em meio às aflições!
:book: Para Leitura:
•Lucas 10:38-42
•João 14:1
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